Em um Cenário de Baixa Confiança, a Revisão e Gestão Eficiente das Dívidas Fiscais é Fundamental para as PMEs

O mais recente levantamento da Fundação Dom Cabral mostrou que a confiança das empresas de médio porte no Brasil atingiu o nível mais baixo dos últimos três anos . A queda reflete uma percepção clara de piora no ambiente econômico e social, além do aumento dos custos operacionais, impulsionado pela inflação e pelos juros elevados.

Neste contexto desafiador, com retração nos investimentos e maior cautela nas contratações, médias e pequenas empresas precisam buscar alternativas inteligentes para preservar a saúde financeira. Um dos caminhos mais estratégicos é a revisão e a gestão eficiente das dívidas fiscais.

O impacto das dívidas fiscais em tempos de incerteza

Com a alta dos juros — a taxa Selic hoje está em torno de 14,25% ao ano — as dívidas tributárias se tornam ainda mais pesadas. A correção monetária e os encargos incidentes sobre essas dívidas crescem em ritmo acelerado, comprometendo ainda mais o caixa das empresas.

Sem uma gestão ativa desses passivos, muitas PMEs acabam limitadas em sua capacidade de obter crédito, realizar investimentos ou até de operar regularmente, dado o risco de bloqueios judiciais e outras sanções fiscais.

Como a revisão e a gestão eficiente das dívidas podem ajudar

Em tempos de crise e baixa confiança, a eficiência na administração dos débitos tributários pode ser um divisor de águas. A revisão criteriosa das dívidas permite:

• Identificar cobranças indevidas ou inconsistências que podem ser contestadas ou reduzidas;

• Aderir a programas de transação tributária que oferecem condições especiais de desconto e parcelamento;

• Negociar de maneira estratégica com os órgãos competentes, buscando melhores prazos e condições;

• Evitar a inscrição de novos débitos e adotar práticas de planejamento fiscal que tragam mais previsibilidade para o negócio.

Além disso, a regularização das pendências fiscais pode restaurar a capacidade de crédito e melhorar a imagem da empresa diante de clientes, fornecedores e instituições financeiras — um diferencial importante em um momento em que a confiança é baixa e a competitividade é alta.

Conclusão

O cenário atual exige das PMEs uma gestão financeira ainda mais cuidadosa e proativa. Trabalhar na revisão e gestão eficiente das dívidas fiscais não é apenas uma forma de cortar custos: é uma estratégia fundamental para atravessar este período de incertezas com mais segurança e abrir caminhos para crescer quando o ambiente econômico se tornar mais favorável.

Buscar apoio especializado nesse processo pode fazer toda a diferença. Afinal, uma PME que conhece e controla seus passivos fiscais navega melhor, mesmo em mares turbulentos.

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